É incrível o número de empresas, organizações e pessoas, no mundo inteiro, que estão discutindo e revendo a sua forma de viver, encarar a própria vida e o trabalho. Existe um movimento mundial chamado “Voluntary Simplicity” (Simplicidade Voluntária) que está ganhando centenas de adeptos a cada dia. Existe um site na Internet – www.simpleliving.net , que vem sendo acessado por aqueles que buscam maiores informações sobre esse novo estilo de vida. Livros, vídeos, revistas estão sendo publicados sobre “simplicidade”.
É importante ressaltar que “simplicidade” não significa abdicar da vida moderna, nem da tecnologia, nem do trabalho, nem do emprego. Significa fazer uma análise crítica de nossa vida pessoal, profissional e espiritual, e ver se não estamos “complicando” demais as coisas, criando burocracias desnecessárias, criando sistemas e métodos que em vez de simplificar tornam as coisas e a própria vida mais complexas do que já devem ser. Muitas vezes nós próprios criamos – até inconscientemente – coisas que exigem tempo, trabalho, retrabalho, que não são nem essenciais, nem mesmo importantes para o nosso sucesso, para a qualidade de nossa vida e dos serviços que prestamos. Num mundo complexo como o que vivemos, ser “simples” é um desafio muito grande. É preciso um questionamento diário, constante, permanente. É preciso que tenhamos consciência de que a tendência natural de todos nós é a de complicar ao invés de simplificar. Muitas vezes achamos que as coisas simples são de menor qualidade, o que não é sempre verdadeiro. Geralmente administramos a nossa vida pela “exceção”.
No trabalho da igreja é importante lembrar que antes da “mistura” ou da “sobremesa” vem o feijão com arroz. Quantas vezes se realizam projetos grandiosos, complexos e programas “espetaculares”. Porém se ignora o “simples”, o “básico”, que seria ensinar a igreja a orar, estudar a bíblia e confiar na direção de Deus.
Na vida pessoal eu não posso dizer diferente. Eu sugiro a oração, o estudo da Bíblia e da lição da Escola Sabatina como atividades primárias, básicas do cristão. Se isso não acontece, adianta envolver o membro em atividades complexas?
Tem gente que realiza o seu culto diário apenas ouvindo um CD de músicas, outros lêem uma mensagem espiritual no computador que chegou em sua caixa de e-mail e alguns lêem apenas a meditação matinal e se dizem satisfeitos. Mas o básico ficou para trás que seria a oração e o estudo da palavra. Eu sei que todos esses acessórios espirituais como CDS, DVDS, meditações e outras coisas mais, são importantes, mas no seu devido lugar. Seriam na verdade um complemento para o crescimento espiritual. O problema é quando invertemos a ordem e deixamos a vida de oração e o estudo da palavra como planos secundários.
Nessa semana eu gostaria de pedir a você que não reinventasse a roda. Não complique as coisas. Seja simples. Valorize o que é importante e aquilo que realmente traz resultados na sua vida espiritual. Leia a Bíblia, estude a lição da Escola Sabatina, pratique a oração e seja feliz!
Pense nisso.
Adaptado (Newslater - Luiz Marins)
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